"O que importa é que a roleta dá uma volta - e tudo muda" -
Dostoiévski
Thursday, May 24, 2007
fracasso
eu queria desenhar aqui uma palavra sobre o fracasso
e alguma coisa, seguramente, teria eu a dizer
não fora o desalinho do estômago e o desarranjo das sobrancelhas
3 comments:
Anonymous
said...
Fracasso, decadência, doença, putrefacção... Estranhas palavras, que povoam tantas páginas de tantos. Fracasso de quê? Que decadência? Que doença ou putrefacção? Não cito os poucos filósofos lidos e só muito genericamente digeridos; limito-me a pensar-me a mim próprio (quem mais poderia eu pensar?), peão que tantas vezes tropecei (tropeço) nessas pedras, em quedas de esfolar joelhos, com choros vertidos em palavras. Desafio-te: aponta os teus olhos para o mar; mas não para caíres em saudades do que saber ou não sabes ter; no mar, vê apenas o mar... Um G-R-A-N-D-E abraço do teu amigo P
No mar, caro amigo, vejo o mar... e os barcos que partiram com os nossos antepassados para o Brasil, Demerara e outras paragens, as ondas que me abalroaram, era eu criança e adolescente, e ainda outras coisas. Quero também as coisas simples e cristalinas, como porventura as palavras do meu sentimento, e farei por tê-las. Abraço da ilha grande Dinarte
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Fracasso, decadência, doença, putrefacção... Estranhas palavras, que povoam tantas páginas de tantos. Fracasso de quê? Que decadência? Que doença ou putrefacção? Não cito os poucos filósofos lidos e só muito genericamente digeridos; limito-me a pensar-me a mim próprio (quem mais poderia eu pensar?), peão que tantas vezes tropecei (tropeço) nessas pedras, em quedas de esfolar joelhos, com choros vertidos em palavras. Desafio-te: aponta os teus olhos para o mar; mas não para caíres em saudades do que saber ou não sabes ter; no mar, vê apenas o mar... Um G-R-A-N-D-E abraço do teu amigo P
E acrescento ainda um verso teu: "aceita estas palavras simples do meu sentimento".
P
No mar, caro amigo, vejo o mar... e os barcos que partiram com os nossos antepassados para o Brasil, Demerara e outras paragens, as ondas que me abalroaram, era eu criança e adolescente, e ainda outras coisas. Quero também as coisas simples e cristalinas, como porventura as palavras do meu sentimento, e farei por tê-las.
Abraço da ilha grande
Dinarte
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