A sua respiração ofegante, de quem sorve o ar com dificuldade e avidez, era secundária perante o facto de que segurava uma pistola conta o crâneo - o cano da arma estendido na vertical sobre o lado direito da face. O dedo não roçava nem ao de leve o gatilho. Sentado no chão estava, as pernas estendidas sem vida, encostado à parede húmida da sua sala. Neste instante, toca o telefone. A respiração cessa por 4 ou 5 segundos. O vagar com que se ergueu foi o suficiente para, do outro lado da sala, poder atender. "Tou?" Dois murmúrios. "Vou já!" Atira a pistola para cima de um sofá, e decidido dirige-se para a porta.
Monday, November 20, 2006
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