Sunday, February 28, 2010

este galeão transporta sal
e o lastro que nos vossos olhos surge

ao fundo do porão
estou eu sentinela reanimada

no sal este anti-corpo fica
inoculado contra o vírus da felicidade

faço beber apenas o meu sangue
e não quero tomar aguada

em nenhum porto
em nenhuma escala

2 comments:

Lília Mata said...

Olá :) Posso roubar-te um poema para o blog "Alma de Jardineira"?

Dinarte Vasconcelos said...

Olá!
Sinto-me lisonjeado. Rouba à vontade.