não há maneira de fugir ao ruído da solidão
que os jovens tecem nos pixels dos monitores
desta solidão emerge a culpa e a vingança
e a mais indiferente utilização das mãos de outros
o saber torna-se um punhal e o desejo um colosso
e não há paradigmas nem tradição nem exemplos
os jovens são uns facínoras providos de zelo
cheios e enfatuados de escárnio e de morte
[e o meu punhal já roxo de rombo]
Friday, September 26, 2008
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