Friday, September 26, 2008

não há maneira de fugir ao ruído da solidão
que os jovens tecem nos pixels dos monitores

desta solidão emerge a culpa e a vingança
e a mais indiferente utilização das mãos de outros

o saber torna-se um punhal e o desejo um colosso
e não há paradigmas nem tradição nem exemplos

os jovens são uns facínoras providos de zelo
cheios e enfatuados de escárnio e de morte

[e o meu punhal já roxo de rombo]

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