há os amantes que se armam
da dor e dos olhos de milhafre
e há amantes que amam
a espera longa e o exacto exame
há-os sismados e céleres
tomando o tempo por empréstimo
existem amantes que nada sabem
apalpam as paredes e sujam-nas
há os namorados senis
de beiços tortos e folgados
há os amantes juntos
a sonhar outro fim do dia
há tantos e tantos amantes
e de tantos e tantos haverem
há também os amantes que amam
à cata de recordações
[e depois há o confuso eu
a ganhar o fim do dia]
Wednesday, July 09, 2008
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1 comment:
Adorei este teu poema.
Beijinhos
Patricia
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