Amigo

Tenho amigos, do norte de Portugal, do Portugal dos castelos e dos rios que assobiam e aonde barcos vão desaguar mortos, tenho AMIGOS que, por uma ou outra razões, vivem em condições precárias. Quero dizer-lhes que penso neles. Quero dizer-lhes, como já lhes disse, que um apanágio de pessoas corpulentas como eu é o de poder envolver os amigos num abraço largo, num abraço de quebrar a ossatura. A esse abraço queria eu juntar uma certa capacidade de devolver alento perene, daquele que contém anticorpos. É isso, um abraço de urso que desse anticorpos, mais ainda que a força dos chefes de tribos neolíticas mediterrânicas, verdadeiros homens sombra. Meus amigos, viajarei até ao Mediterrâneo velho, a ver se acho essa força, e, assumindo o risco de um ou outro osso mais frágil partido, hei-de vos abraçar com uma capa nos meus ombros - e serei lenitivo para vós, e vós sereis lenitivo para mim. Nos entretantos, e trabalhando nós, em maior ou mais pequena medida, com teclado e computador, sempre podemos descarregar neste mesmo teclado que nos subjuga algum do nosso desalento. Vamos lá a martelá-lo: oivt '\0354vr ºolerjkg poc1 vf poidrfc v ude j3r poi3cr p3ekl . VAMOS LÁ: okfj e ndf c kvtb4 3s2. Vamos a encher a caixa de comentários com punhos arremessados contra os teclados: pkmcd cex 2rbgtn 6 +p\x2 p0c\.

Forte [pçc 3ce\ ms1 2e +o9vu obu j] abraço!